domingo, 17 de maio de 2015

Colecistectomia

   É a retirada cirúrgica da vesícula biliar. Apesar do desenvolvimento de técnicas não-cirúrgicas, ela é o melhor e mais comum método de se tratar a colelitíase sintomática, embora existam outras razões pela qual a cirurgia deva ser realizada. Todo ano mais de 500.000 norte-americanos fazem a cirurgia da vesícula biliar. As opções cirúrgicas incluem o procedimento padrão, chamado de colecistectomia laparoscópica, e um método mais invasivo e mais antigo, chamado de colecistectomia convencional.
  A colecistectomia geralmente é indicada pela presença de cálculos dentro da vesícula biliar causando colecistite aguda ou crônica, porém pode ser indicada também por colecistite alitiásica, por pólipos da vesícula biliar, por neoplasias, dismotilidade vesicular sintomática, como parte de outros procedimentos cirúrgicos (i.e. técnicas de Scopinaro, switch duodenal, anastomoses bíleo-digestivas, duodenopancreatecnomia), dentre outros.
 

Apendicectomi

  É uma intervenção cirúrgica destinada a proceder à remoção do apêndice vermicular (também designado de ileocecal), uma pequena estrutura tubular, que se constitui como um pequeno prolongamento do ceco, a porção inicial do intestino grosso. Esta intervenção surge em sequência do surgimento de uma apendicite, isto é, uma infecção do apêndice. A apendicite pode ser do tipo crónico, de evolução lenta, ou agudo, necessitando de intervenção cirúrgica imediata, já que uma das evoluções possíveis é a morte, por gangrena do órgão e expansão da infecção à restante cavidade abdominal, podendo mesmo ocorrer o rebentamento do apêndice. Entre estas duas formas extremas, situa-se um contínuo de gravidade de quadros clínicos de apendicite, cujo aparecimento depende de determinados factores, como a estrutura linfóide do órgão, o tipo de inervação, grau de vascularização, tipo de microrganismos presentes e posição, entre outros.
  A apendicite é uma doença de ocorrência universal e frequente, afectando uma em cada 500 pessoas. Embora possa ocorrer em qualquer idade, raramente surge em crianças com menos de seis anos.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Tipos de edemas


  Os edemas são acúmulos de substância em determinadas partes do organismo humano e podem ser evidenciados por meio da realização do exame físico.
 O edema deve ser analisado clinicamente por meio da inspeção e palpação, analisando a profundidade e extensão do mesmo.

Edema Alérgico: pode ser generalizado (anasarca), mas costuma restringir-se a certas áreas, principalmente à face. Instala-se  de modo súbito e rápido.
Por esse motivo, a pele se torna lisa e brilhante, podendo também se apresentar com temperatura aumentada e coloração rubra (avermelhada). Trata-se de um edema mole e com certa elasticidade.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Curva glicêmica


  Exame de sangue feito, principalmente, para o diagnóstico do diabetes e serve para medir a capacidade do organismo de processar uma quantidade excessiva de glicose (condição conhecida como hiperglicemia) em um determinado tempo. 
  O sangue é colhido pela manhã, após jejum (de 10 a 12 horas) para verificar a taxa padrão de açúcar (glicose). Em seguida, a pessoa ingere uma espécie de xarope contendo glicose e uma nova coleta de sangue é realizada duas horas após a ingestão. Em algumas situações, a critério médico, a coleta do sangue poderá ser feita em intervalos de tempo maiores ou menores, podendo chegar a seis horas de duração
  Para realizar o exame, o paciente não poderá, sob hipótese alguma, usar laxantes antes. Também são vetados fumo e atividade física, mas não há restrição ao consumo de água. Em caso de diarréia ou uso de medicamentos, é preciso informar ao profissional de saúde que está realizando o procedimento. 

  Valores de referência 
 Em jejum: glicose abaixo de 100 mg/dL.
Após duas horas da ingestão da carga de glicose: abaixo de 140 mg/dL.
Valores acima, respectivamente, de 125 e 200, são considerados quadro de diabetes mellitus.
Valores intermediários, sugestivos de pré-diabetes ou inconclusivos, podem demandar a repetição do exame em outra data e/ou a mudança do intervalo de tempo das coletas de sangue.