Ascite, ou barriga d’água, é o nome dado ao acúmulo anormal de líquidos dentro da cavidade peritoneal – um espaço entre os órgãos abdominais e os tecidos que revestem o abdômen
A ascite não é considerada uma doença por si só, mas uma condição de saúde associada a outras doenças, como as insuficiência renal, insuficiência cardíaca e insuficiência hepática, pancreatite, alguns tipos de câncer e infecções, como tuberculose e esquistossomose.
CAUSAS:
A ascite geralmente está relacionada à alguma doença hepática grave, causada pela alta pressão nos vasos sanguíneos do fígado (num processo chamado hipertensão portal) e baixos níveis da proteína albumina.
Os problemas que também podem estar associados à ascite são:
A diálise renal, usada no tratamento de algumas doenças, também pode estar relacionada ao desenvolvimento de ascite. FATORES DE RISCOS:
Os problemas que também podem estar associados à ascite são:
- Cirrose
- Coágulos nas veias do fígado
- Trombose
- Câncer de cólon
- Insuficiência cardíaca congestiva
- Pericardite constritiva
- Hepatite B
- Hepatite C
- Infecções como tuberculose
- Câncer de fígado
- Síndrome nefrótica
- Câncer do ovário
- Câncer endometrial
- Pancreatite
- Câncer de pâncreas
- Enteropatia perdedora de proteínas
A diálise renal, usada no tratamento de algumas doenças, também pode estar relacionada ao desenvolvimento de ascite. FATORES DE RISCOS:
O uso excessivo de bebidas alcóolicas é o principal fator de risco envolvido na ocorrência de ascite.
SINTOMAS:
SINTOMAS:
No início, a ascite é quase sempre assintomática. Com a evolução do quadro, no entanto, dependendo do volume de líquido retido no abdômen, podem surgir os alguns sintomas, como por exemplo:
- Ganho de peso sem razão aparente
- Inchaço
- Crescimento da região da barriga e da cintura
- Dor abdominal
- Perda de apetite
- Náuseas e vômito
- Dificuldade para respirar.
Dependendo da causa subjacente à ascite, o paciente pode apresentar, ainda, outros sinais e sintomas, tais como fígado aumentado, emagrecimento, edemas nas pernas e nos pés, fadiga, icterícia, ginecomastia e encefalopatia hepática.
DIAGNÓSTICO:
Na fase inicial de ascite, o exame físico no próprio consultório pode ser insuficiente para detectar a presença de líquido na cavidade abdominal. O diagnóstico definitivo depende da realização de alguns exames específicos:
- Exame de sangue
- Exames de imagem, como ultassonografia, tomografia e ressonância magnética
- Parecentese, ou punção abdominal, também podem ser uma opção viável. Este procedimento envolve o uso de uma agulha fina para extrair o líquido do abdômen. O líquido é examinado de diversas maneiras, a fim de determinar a causa da ascite.
O tratamento de ascite depende única e exclusivamente de sua causa subjacente. Nos casos de ascite muito volumosa e aparente, o especialista pode recomendar o uso de diuréticos para aumentar a vontade de o paciente urinar e, também, restrições na dieta, a fim de limitar a ingestão de sal.
Em caso de infecção, o médico poderá prescrever antibióticos. Além disso, o consumo de bebidas alcoólicas é estritamente proibido.
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