segunda-feira, 16 de março de 2015

Ascite


  Ascite, ou barriga d’água, é o nome dado ao acúmulo anormal de líquidos dentro da cavidade peritoneal – um espaço entre os órgãos abdominais e os tecidos que revestem o abdômen                                         
  A ascite não é considerada uma doença por si só, mas uma condição de saúde associada a outras doenças, como as insuficiência renal, insuficiência cardíaca e insuficiência hepática, pancreatite, alguns tipos de câncer e infecções, como tuberculose e esquistossomose.                                            

  CAUSAS:
A ascite geralmente está relacionada à alguma doença hepática grave, causada pela alta pressão nos vasos sanguíneos do fígado (num processo chamado hipertensão portal) e baixos níveis da proteína albumina.
Os problemas que também podem estar associados à ascite são:
  • Cirrose
  • Coágulos nas veias do fígado
  • Trombose
  • Câncer de cólon
  • Insuficiência cardíaca congestiva
  • Pericardite constritiva
  • Hepatite B
  • Hepatite C
  • Infecções como tuberculose
  • Câncer de fígado
  • Síndrome nefrótica
  • Câncer do ovário
  • Câncer endometrial
  • Pancreatite
  • Câncer de pâncreas
  • Enteropatia perdedora de proteínas

  A diálise renal, usada no tratamento de algumas doenças, também pode estar relacionada ao desenvolvimento de ascite.                FATORES DE RISCOS:
  O uso excessivo de bebidas alcóolicas é o principal fator de risco envolvido na ocorrência de ascite.                                             

  SINTOMAS:
  No início, a ascite é quase sempre assintomática. Com a evolução do quadro, no entanto, dependendo do volume de líquido retido no abdômen, podem surgir os alguns sintomas, como por exemplo:                                            
  • Ganho de peso sem razão aparente
  • Inchaço
  • Crescimento da região da barriga e da cintura
  • Dor abdominal
  • Perda de apetite
  • Náuseas e vômito
  • Dificuldade para respirar.

  Dependendo da causa subjacente à ascite, o paciente pode apresentar, ainda, outros sinais e sintomas, tais como fígado aumentado, emagrecimento, edemas nas pernas e nos pés, fadiga, icterícia, ginecomastia e encefalopatia hepática.

  DIAGNÓSTICO:
  Na fase inicial de ascite, o exame físico no próprio consultório pode ser insuficiente para detectar a presença de líquido na cavidade abdominal. O diagnóstico definitivo depende da realização de alguns exames específicos:                                            
  • Exame de sangue
  • Exames de imagem, como ultassonografia, tomografia e ressonância magnética
  • Parecentese, ou punção abdominal, também podem ser uma opção viável. Este procedimento envolve o uso de uma agulha fina para extrair o líquido do abdômen. O líquido é examinado de diversas maneiras, a fim de determinar a causa da ascite.
  TRATAMENTO:
  O tratamento de ascite depende única e exclusivamente de sua causa subjacente. Nos casos de ascite muito volumosa e aparente, o especialista pode recomendar o uso de diuréticos para aumentar a vontade de o paciente urinar e, também, restrições na dieta, a fim de limitar a ingestão de sal.                                            
  Em caso de infecção, o médico poderá prescrever antibióticos. Além disso, o consumo de bebidas alcoólicas é estritamente proibido.                                         

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