domingo, 17 de maio de 2015

Colecistectomia

   É a retirada cirúrgica da vesícula biliar. Apesar do desenvolvimento de técnicas não-cirúrgicas, ela é o melhor e mais comum método de se tratar a colelitíase sintomática, embora existam outras razões pela qual a cirurgia deva ser realizada. Todo ano mais de 500.000 norte-americanos fazem a cirurgia da vesícula biliar. As opções cirúrgicas incluem o procedimento padrão, chamado de colecistectomia laparoscópica, e um método mais invasivo e mais antigo, chamado de colecistectomia convencional.
  A colecistectomia geralmente é indicada pela presença de cálculos dentro da vesícula biliar causando colecistite aguda ou crônica, porém pode ser indicada também por colecistite alitiásica, por pólipos da vesícula biliar, por neoplasias, dismotilidade vesicular sintomática, como parte de outros procedimentos cirúrgicos (i.e. técnicas de Scopinaro, switch duodenal, anastomoses bíleo-digestivas, duodenopancreatecnomia), dentre outros.
 

Apendicectomi

  É uma intervenção cirúrgica destinada a proceder à remoção do apêndice vermicular (também designado de ileocecal), uma pequena estrutura tubular, que se constitui como um pequeno prolongamento do ceco, a porção inicial do intestino grosso. Esta intervenção surge em sequência do surgimento de uma apendicite, isto é, uma infecção do apêndice. A apendicite pode ser do tipo crónico, de evolução lenta, ou agudo, necessitando de intervenção cirúrgica imediata, já que uma das evoluções possíveis é a morte, por gangrena do órgão e expansão da infecção à restante cavidade abdominal, podendo mesmo ocorrer o rebentamento do apêndice. Entre estas duas formas extremas, situa-se um contínuo de gravidade de quadros clínicos de apendicite, cujo aparecimento depende de determinados factores, como a estrutura linfóide do órgão, o tipo de inervação, grau de vascularização, tipo de microrganismos presentes e posição, entre outros.
  A apendicite é uma doença de ocorrência universal e frequente, afectando uma em cada 500 pessoas. Embora possa ocorrer em qualquer idade, raramente surge em crianças com menos de seis anos.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Tipos de edemas


  Os edemas são acúmulos de substância em determinadas partes do organismo humano e podem ser evidenciados por meio da realização do exame físico.
 O edema deve ser analisado clinicamente por meio da inspeção e palpação, analisando a profundidade e extensão do mesmo.

Edema Alérgico: pode ser generalizado (anasarca), mas costuma restringir-se a certas áreas, principalmente à face. Instala-se  de modo súbito e rápido.
Por esse motivo, a pele se torna lisa e brilhante, podendo também se apresentar com temperatura aumentada e coloração rubra (avermelhada). Trata-se de um edema mole e com certa elasticidade.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Curva glicêmica


  Exame de sangue feito, principalmente, para o diagnóstico do diabetes e serve para medir a capacidade do organismo de processar uma quantidade excessiva de glicose (condição conhecida como hiperglicemia) em um determinado tempo. 
  O sangue é colhido pela manhã, após jejum (de 10 a 12 horas) para verificar a taxa padrão de açúcar (glicose). Em seguida, a pessoa ingere uma espécie de xarope contendo glicose e uma nova coleta de sangue é realizada duas horas após a ingestão. Em algumas situações, a critério médico, a coleta do sangue poderá ser feita em intervalos de tempo maiores ou menores, podendo chegar a seis horas de duração
  Para realizar o exame, o paciente não poderá, sob hipótese alguma, usar laxantes antes. Também são vetados fumo e atividade física, mas não há restrição ao consumo de água. Em caso de diarréia ou uso de medicamentos, é preciso informar ao profissional de saúde que está realizando o procedimento. 

  Valores de referência 
 Em jejum: glicose abaixo de 100 mg/dL.
Após duas horas da ingestão da carga de glicose: abaixo de 140 mg/dL.
Valores acima, respectivamente, de 125 e 200, são considerados quadro de diabetes mellitus.
Valores intermediários, sugestivos de pré-diabetes ou inconclusivos, podem demandar a repetição do exame em outra data e/ou a mudança do intervalo de tempo das coletas de sangue.  

domingo, 12 de abril de 2015

Ministério da Saúde. Cartilha Entendendo o Sus


  Cartilha Entendendo o Sus:
  
  http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2013/agosto/28/cartilha-entendendo-o-sus-2007.pdf

Portaria nº 399/GM, de 22 de fevereiro de 2006

  Consolidação do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais do Referido Pacto.
 

Portaria SVS/MS n° 453, de 1 de junho de 1998

  Aprova o Regulamento Técnico que estabelece as diretrizes básicas de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico, dispõe sobre o uso dos raios-x diagnósticos em todo território nacional e dá outras providências.

  http://www.conter.gov.br/uploads/legislativo/portaria_453.pdf

Creatinina

  Exame que mede os níveis da creatinina, substância que resulta do metabolismo da creatina, essencial para a energia muscular. É um indicador das condições dos rins, avaliando sua capacidade de filtração. Valores aumentados apontam diminuição da função renal, desidratação, obstrução do trato urinário ou doenças musculares. Os níveis diminuídos podem indicar gravidez e massa muscular reduzida
  O exame pode ser feito por coleta de sangue ou pela análise de uma pequena quantidade de urina e é necessário jejum de quatro horas. Exercícios físicos muito intensos antes do exame podem alterar o resultado. 
 Valores de referência

Crianças até 12 anos = 0,3 a 0,8 mg/dL
Mulheres adultas = 0,6 a 1,0 mg/ dL
Homens adultos = 0,8 a 1,2 mg/dL
 
 










quinta-feira, 26 de março de 2015

Colposcopia

  Exame para a visualização do colo uterino, que é utilizado para detectar lesões pré-neoplásicas e neoplásicas (tumores) no colo do útero. Através dele é possível direcionar biópsias em locais onde são detectadas as alterações.


  O procedimento é realizado no consultório médico, com a utilização de lentes de aumento. O médico aplica soluções que produzem reações no tecido examinado, apontando situação de normalidade ou lesões. Se houver lesão, é feita coleta de um pequeno fragmento para análise.

  Para realizar é necessário abstinência sexual no dia anterior ao exame e a mulher não pode estar menstruada.

  O resultado é fornecido por um laudo, com a descrição das alterações percebidas durante o exame e a impressão diagnóstica. O diagnóstico definitivo do tipo de lesão (caso encontrada alguma) depende do resultado da biópsia.

Colonoscopia

  Exame endoscópico que permite a visualização do interior do intestino grosso e da parte final do intestino delgado (íleo). É realizado para detectar e ajudar no acompanhamento de diversas doenças do intestino como câncer de cólon, doença inflamatória intestinal, sangramento digestivo baixo (o intestino grosso), diverticulite, entre outras. Em muitos casos, também possibilita ao médico retirar pólipos que crescem nas paredes do intestino e controlar sangramentos na mucosa intestinal.


  A Colonoscopia  é feita com o paciente sedado. O médico introduz o aparelho no orifício anal. Na extremidade, uma minicâmera transmite as imagens do interior do intestino para um monitor colorido. Caso encontre algum pólipo ou sangramento na mucosa do intestino, o médico pode usar o aparelho para retirar o pólipo ou para conter o sangramento.

  Para sua realização, o intestino grosso precisa estar completamente limpo. Na véspera do exame, o paciente deverá alimentar-se apenas com dieta líquida e fazer uso de laxantes.
O preparo inicial será complementado no local do exame, com quatro a cinco copos do medicamento Manitol diluído em suco de laranja. Duas a três horas após a ingestão do Manitol, ele vai sendo eliminado pelo intestino, deixando-o limpo e em condições de iniciar o exame. Os medicamentos usados diminuem os reflexos de atenção por algumas horas. Por isso, é recomendável ir acompanhado e não dirigir veículos ou operar máquinas.

  O resultado é um laudo, no qual o médico assistente relata  o que visualizou ao longo do exame e que procedimento diagnóstico (biópsia) ou terapêutico (retirada de um pólipo, coagulação de um sangramento) foi feito. Caso seja retirada alguma amostra, o paciente deverá aguardar o resultado da análise feita por um patologista.

Clamídia (por PCR)

 
  Teste para rastreamento da bactéria Chlamydia trachomatis pela técnica conhecida como PCR. A vantagem do teste molecular é apresentar maior sensibilidade que a pesquisa de anticorpos no sangue.
 
  Com este exame é possível a confirmação diagnóstica da infecção pela Clamídia, que é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns no mundo, sendo mais frequente em mulheres. A doença pode levar à inflamação do colo uterino ou das tubas uterinas, podendo provocar infertilidade.
 

Citomegalovírus

  Exame de sangue que pesquisa anticorpos (IgG e IgM) para o citomegalovírus (CMV). A citomegalovirose é uma doença comum e raramente causa problemas em pessoas saudáveis, mas pode provocar complicações em quem está com o sistema imunológico fragilizado.
 
  A citomegalovirose congênita transmitida da mãe para filho na gravidez costuma ser grave, principalmente se contraída no começo da gestação. O bebê pode ter problemas psicomotores ou deficiências auditivas e visuais. Quem contrai a doença permanece com o vírus em estado latente pelo resto da vida.
 
  O exame serve para rastrear ou descartar a infecção pelo CMV e não é necessário preparo especial  para sua realização.
 
  Valores de referência
IgM 
Índice < 0,80 = Negativo
Índice 0,80 a 1,20 = Indeterminado
Índice > 1,20 = Reagente
 
IgG
Negativo
 

Cintilografia miocárdica

  Este exame de diagnóstico por imagem usa pequenas quantidades de substâncias radioativas (radioisótopos) para produzir imagens do coração. A mais comum é a cintilografia de perfusão miocárdica. As imagens produzidas servem para avaliar o suprimento de sangue ao músculo cardíaco em repouso, durante o exercício ou em estresse induzido por medicamentos. Serve para avaliar dores torácicas, angina e o dano causado pelo infarto do miocárdio.
 
  Para o procedimento, o paciente recebe na veia pequenas quantidades de uma substância radioativa, que emite as radiações registradas por uma máquina que gera imagens do coração. O exame é feito primeiro em repouso e depois repetido no pico do esforço do teste ergométrico, comparando as duas situações.
 
  Antes do exame deve-se evitar a ingestão de substâncias como café, chocolate, chás. Na maioria dos casos, não há contraindicações ou reações à substância que é injetada no paciente.
 
  O resultado é registrado em um laudo com a interpretação médica das imagens obtidas no exame.
 

Cateterismo cardíaco


  É um procedimento invasivo que facilita a realização de exames cardíacos, como a cineangiocoronariografia e a ventriculografia. Ele consiste em introduzir um tubo maleável – o cateter – até o coração através de uma artéria (em geral da região da virilha). O cateter permite a administração de injeções de contraste para identificar a existência de placas de gordura nas artérias ou de qualquer outra anormalidade na região.

  Com o cateterismo é possível verificar se as artérias coronárias estão ou não obstruídas, parcial ou totalmente (cineangiocoronariografia). É utilizado também para avaliação da pressão e do conteúdo do oxigênio do sangue no átrio e nos ventrículos do coração (ventriculografia). Serve também para avaliação de doença valvular e congênita do coração.

  Para o procedimento, o paciente é anestesiado (anestesia local ou geral de curta duração, a critério médico) e o médico introduz o cateter, conduz o tubo até o local desejado, injeta o contraste e realiza uma série de exames de raio X com o paciente em diferentes posições.

Para realização é necessário jejum prévio de pelo menos seis horas e o paciente deve estar com um acompanhante. O resultado é demonstrado por laudo com a interpretação do médico, baseada nas imagens obtidas durante o cateterismo.


quarta-feira, 25 de março de 2015

Capacidade de fixação do ferro




  Este exame serve para medir a capacidade de algumas proteínas de se ligarem ao ferro e fazerem o transporte deste mineral no sangue. É útil no diagnóstico de anemias e de desvios metabólicos produzidos por algumas doenças graves, como alguns tipos de câncer.

  Para realizar, é preciso jejum de oito horas para  adultos e de quatro horas para crianças.

  Valores de referência
Capacidade Total (TIBC): 250 a 410 µg/dL
Capacidade Latente (UIBC): 140 a 280 µg/dL
Índice de Saturação da Transferrina (IST): 20 a 50%




terça-feira, 24 de março de 2015

Campo visual

   Campo visual:
   Também chamado de campimetria, este exame é a avaliação subjetiva do campo de visão de cada olho. Com ele, é possível identificar lesões de campo visual causadas por doenças oculares como glaucoma ou a neurite (inflamação do nervo ocular), ou por compressão, em casos de doenças tumorais do sistema nervoso central ou de acidente vascular cerebral (AVC).
 
   Para realizar, o médico utiliza pontos luminosos de diferentes tamanhos e intensidades, que são apresentados em diferentes locais do campo visual para cada olho. O paciente informa (com sinal sonoro) se conseguiu identificá-los.
 
   Não é preciso preparo para a realização da campimetria. O resultado esperado é que o paciente não relate baixa sensibilidade ou ausência de sensibilidade aos estímulos luminosos apresentados.
 

Broncoscopia

   Broncoscopia:
   É o exame por endoscopia das vias respiratórias que permite a visualização e a manipulação da cavidade nasal, da faringe, da laringe, das cordas vocais, da traqueia e da árvore brônquica. É realizado para visualizar, remover ou colher material (células, amostras de tecido) dos brônquios, com o objetivo de diagnosticar doenças infecciosas (principalmente tuberculose e doenças causadas por fungos) e neoplásicas (tumorais).
 
   O exame é feito com sedação e, dependendo do caso, com anestesia geral. O médico pode introduzir o aparelho pelas fossas nasais (buracos do nariz), pela boca ou por ambos. Antes da passagem do aparelho, é aplicado um anestésico local no nariz e na boca. À medida que o broncoscópio avança nas vias aéreas, é aplicado mais anestésico para evitar a tosse.
 
   Antes do exame, podem ser ministrados alguns medicamentos para secar as secreções da boca e das vias aéreas. É necessário jejum de oito horas e avaliação clínica antes do exame.
 
   O resultado é fornecido em um laudo, emitido pelo médico que realizou o exame e posteriormente complementado pelos resultados dos materiais colhidos durante o procedimento.

Antibiograma

  Antibiograma:
   É um teste laboratorial que mede a resistência bacteriana a um grupo de antibióticos, que serve para estabelecer um tratamento específico e mais eficaz para um determinado agente bacteriano.

   A partir de amostra de urina, sangue, escarro, líquido espinhal ou fezes, entre outras, as bactérias são cultivadas e colocadas sob condições especiais, expostas a diversos antibióticos para que seja observado quais deles inibem sua multiplicação. Para este exame não é necessário preparo especial.

   Os resultados informam a sensibilidade ou a resistência da bactéria isolada aos antibióticos relacionados no teste.

Angiotomografia

   Angiotomografia
   É uma tomografia computadorizada dos vasos sanguíneos, que ajuda na detecção de anormalidades nas estruturas dos vasos sanguíneos. Também é utilizado para analisar doenças do pericárdio (membrana que envolve o músculo do coração), da artéria aorta, coágulos ou tumores.

   Para realizar, é necessário jejum absoluto (alimentos e água) de 4 horas, pois o exame exige o uso de contraste injetado na veia. Por conta disso, é necessário verificar se o paciente tem alergia ao iodo ou insuficiência renal. Às vezes, a critério médico, é necessário interromper o uso de algum medicamento.
  O resultado da angiotomografia é relatado em um laudo com a interpretação do médico.

Ácido Úrico

   Ácido Úrico
   A medição do ácido úrico por exame de sangue ou urina é feita para avaliar os níveis da substância no organismo e serve para diagnosticar doenças como gota, artrite e cálculos renais.

   Para realizar o exame, é coletado sangue de uma veia do braço ou uma amostra da urina, não sendo necessário preparo prévio.

   Valores de referência
   Exame de sangue
- Homens: 2,5 a 7,0 mg/dL = 149 a 416 mmol/L

- Mulheres: 1,5 a 6,0 mg/dL = 89 a 357 mmol/L

Exame de urina
- 250 a 750 mg/24 horas = 1,5 a 4,5 mmol/24 horas

sábado, 21 de março de 2015

sexta-feira, 20 de março de 2015

NÃO ESTALE MAIS OS SEUS DEDOS


  NÃO ESTALE MAIS OS SEUS DEDOS. NUNCA MAIS !
Você é daquelas pessoas que ama estalar os dedos?
Não importa se você está nervoso, relaxado, em casa, na sala de espera do consultório, no busão. Qualquer lugar é momento para você colocar o seu tique em prática.
Porém, estamos aqui para te alertar, que vale a pena você repensar esse ato se você pratica naturalmente.

  Entenda:
  Nas articulações contém um liquido lubrificante, chamado de Sinovial. Ele que permite os seus dedos se movimentarem, esticar e retrair.
Cada vez que  o dedo é estalado, entra um ar nas juntas, o que vai impedir que esse fluido passe corretamente.  Os médicos ortopedistas afirmam que isso não causará sérios danos nos movimentos, mas na estética dos dedos, isso com certeza será alterado. Nas dobras dos dedos, a tendência é das articulções engrossarem muito.


quinta-feira, 19 de março de 2015

Catarata

   A catarata é definida como qualquer opacificação do cristalino que atrapalhe a entrada de luz nos olhos, acarretando diminuição da visão. As alterações podem levar desde pequenas distorções visuais até a cegueira.


terça-feira, 17 de março de 2015

Cardiomiopatia

   A cardiomiopatia hipertrófica é uma doença grave que leva ao aumento da espessura das paredes do coração deixando-o mais rígido e com maior dificuldade em bombear o sangue, podendo levar à morte. Este espessamento pode ser localizado ou generalizado, sendo muitas vezes a principal causa de morte em atletas jovens durante uma competição.


Carcinoma basocelular

  O carcinoma basocelular (basalioma ou epitelioma basocelular) é um tumor maligno da pele. É o câncer da pele mais frequente, representando cerca de 70% de todos os tipos. Sua ocorrência é mais comum após os 40 anos de idade, nas pessoas de pele clara e seu surgimento tem relação direta com a exposição acumulativa da pele à radiação solar durante a vida. A proteção solar é a melhor forma de prevenir o seu surgimento.


Canelite

   O problema é uma inflamação do periósteo – camada de tecido conjuntivo que envolve toda a superfície externa dos ossos, no caso a tíbia – que pode atingir também músculos e tendões da região. “As causas mais comuns para os corredores estão diariamente ligadas ao excesso de impacto nos treinamentos”


  SINTOMAS :
  Seus sintomas mais comuns, de acordo com o especialista, são dor na tíbia (na parte inferior da perna), dor para correr, inchaço e sensibilidade excessiva. “É sempre importante, ao ter algum desses indícios, procurar um médico especializado e medicamentos adequados, que podem ser desde a fisioterapia, crioterapia (compressas com gelo) até palmilhas ortopédicas e acupuntura”, orienta Nunes.

  COMO EVITAR:
  Alguns cuidados são importantes para o problema ser evitado. Fazer constantemente educativos de corrida e sempre fortalecer a musculatura são um dos exemplos. “Além destes, se manter no peso ideal, realizar pequenos incrementos de volume nos treinos, não treinar por vários dias seguidos e utilizar um calçado específico para uma modalidade, procurando, também, variar o terreno de treino intercalando asfalto, grama, concreto, terra, brita e esteira, são algumas recomendações que devem ser aplicadas”, diz o especialista.

Candidíase

  Também conhecida por Monoliase Vaginal, a candidíase vaginal é uma infecção ocasionada por fungo, o Cândida ou Monília, que causa um corrimento espesso, grumoso e esbranquiçado, acompanhada geralmente de irritação no local.


  Para alguns especialistas, a candidíase não é uma doença sexualmente transmissível, pois pode ocorrer mesmo sem o contato íntimo. Alguns estudos indicam que o fungo pode estar na flora vaginal, assim, quando a resistência do organismo cai ou quando a resistência vaginal está baixa pode ocorrer a multiplicação do fungo e a manifestação dos sintomas.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Câncer

  O câncer é uma doença degenerativa grave, que pode atingir qualquer órgão ou região do organismo. Ele é caracterizado pela formação de um tumor maligno, que pode gerar metástases, que espalham o câncer por outras áreas do corpo, diminuindo as chances de cura da doença. No entanto, quando ele é descoberto precocemente, geralmente possui boas chances de cura.


Cálculo renal

  O cálculo renal, também conhecido como pedra nos rins, é caracterizado pela formação de pequenas pedras dentro dos rins, dos seus canais ou da bexiga, devido à baixa ingestão de água ou uso constante de remédios, por exemplo.


Cálculos biliares

  Cálculos biliares ou cálculos das vias biliares, tecnicamente são chamados de litíase biliar. Litíase vem do grego "lithos"- pedra. De fato,  cálculos são pedras mais ou menos duras.

  Conceito de Vias Biliares:
  O fígado tem múltiplas funções e uma delas é produzir bile que será eliminada através do intestino, dando coloração às fezes. O órgão se constitui de duas porções, chamadas lobos, que por sua vez se subdividem em vários segmentos.
 

Bursite

  A bursite é a inflamação da bursa, uma estrutura intra-articular que amortece o atrito entre ossos e tendões, por exemplo. Esta é uma doença ortopédica comum, mas que tem cura quando o indivíduo segue corretamente o tratamento fisioterapêutico.


  A bursite mais comum é a de ombro devido ao uso excessivo dos braços durante o trabalho ou lazer.

Bruxismo

  O bruxismo é caracterizado pelo apertar dos dentes ou pelo ranger dos dentes, que ocorre, principalmente, durante o sono. Tanto no bruxismo diário, durante o dia, quanto no bruxismo noturno, o indivíduo pode apertar e ranger os dentes sem perceber.


Botulismo

  O botulismo é uma doença rara, mas que pode ser fatal, produzida por uma bactéria chamada Clostridium botulinum, presente no solo e em alimentos mal conservados. Essa intoxicação alimentar pode produzir danos graves nos nervos e músculos.

Bronquiolite

 A bronquiolite é uma doença viral aguda que provoca inflamação e acumulação de muco nos brônquios e bronquíolos dos pulmões. A doença é altamente contagiosa e atinge principalmente crianças com menos de 2 anos. A bronquiolite em bebê é mais comum nos primeiros 6 meses de vida.
 A maioria das bronquiolites é provocada por um vírus chamado de Vírus Sincicial Respiratório, mas outros vírus, como Influenza ou Rinovírus, também podem causar a infecção. Estes vírus são os principais responsáveis pelos resfriados comuns e a sua transmissão ocorre através da tosse, espirro ou secreções.

AVC

  Acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame cerebral, é a doença neurológica que mais freqüentemente acomete o sistema nervoso e é a principal causa de incapacidades físicas e mentais.
  Ele ocorre quando o suprimento de sangue para uma parte do cérebro é interrrompido subitamente (AVC isquêmico) ou quando um vaso sangüíneo no cérebro rompe, extravassando seu conteúdo e dando origem a um hematoma, ou coágulo, que provoca sofrimento no tecido cerebral (AVC hemorrágico).
  O AVC isquêmico é o mais comum, representa cerca de 85% dos casos de derrames. Já o AVC hemorrágico, embora menos comum, apresenta maior mortalidade.

Atrofia muscular

  A atrofia muscular é caracterizada pela diminuição do volume muscular causado pela inatividade. Ela pode ser originada por alguma doença neurológica ou simplesmente pela falta de uso de um determinado grupo muscular, como ocorre, por exemplo, ao ter um membro engessado por algum tempo.


Asma

   Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas. O pulmão do asmático é diferente de um pulmão saudável, como se os brônquios dele fossem mais sensíveis e inflamados - reagindo ao menor sinal de irritação.                                            
  Se pensarmos em uma pessoa sem a doença, ela sofrerá uma falta de ar quanto estiver exposta a grandes irritações, como a fumaça de um incêndio. Diante desse quadro, o organismo da pessoa identifica os agentes irritantes e faz com que a musculatura que existe em volta do brônquio se contraia, fechando o órgão e impedindo que o ar contaminado entre nos pulmões. O mesmo processo acontece com um paciente que tem asma, só que os gatilhos para causar uma irritação nos brônquios são bem menos intensos, como a poeira.
  Asma é uma das condições crônicas mais comuns, acometendo cerca de 235 milhões de pessoas no mundo todo, segundo a Organização Mundial de Saúde. Estima-se que, no Brasil, cerca de 10% da população sofra com o problema.

Ascite


  Ascite, ou barriga d’água, é o nome dado ao acúmulo anormal de líquidos dentro da cavidade peritoneal – um espaço entre os órgãos abdominais e os tecidos que revestem o abdômen                                         
  A ascite não é considerada uma doença por si só, mas uma condição de saúde associada a outras doenças, como as insuficiência renal, insuficiência cardíaca e insuficiência hepática, pancreatite, alguns tipos de câncer e infecções, como tuberculose e esquistossomose.                                            

Artrose

  A artrose, também chamada de osteoartrite, é uma doença que ataca as articulações promovendo, principalmente, o desgaste da cartilagem que recobre as extremidades dos ossos, mas que também danifica outros componentes articulares como os ligamentos, a membrana sinovial e o líquido sinovial.
  A cartilagem articular tem por função promover o deslizamento, sem atrito, entre duas extremidade ósseas durante o movimento de uma articulação. Seu comprometimento pode gerar dor , inchaço e limitação funcional. Apesar de poder danificar qualquer junta do corpo, a artrose afeta mais comumente as articulações das mãos, da coluna, joelhos e quadris.
  A artrose piora progressivamente com o tempo, e não existe cura. Mas os tratamentos podem retardar a progressão da doença, aliviar a dor e melhorar a função articular.
Pacientes de artrose sofrem sem nem desconfiar que estão doentes
    

Artroscopia

 
  A artroscopia é um procedimento cirúrgico que permite olhar para o interior de uma articulação em seu corpo usando um equipamento chamado "artroscópio". Este equipamento é uma haste do tamanho aproximado de um canudo com uma câmera na ponta.
  A artroscopia permite ao médico olhar diretamente para as estruturas de dentro da articulação, como os ligamentos (tecido resistente que liga um osso ao outro), a cartilagem (tecido liso que cobre as extremidades dos ossos nas articulações) e outras estruturas. Este procedimento pode ser usado tanto para diagnosticar, quanto para realizar o reparo de um problema articular.
  A artroscopia é mais comumente realizada no joelho e ombro. Também pode ser feita no quadril, tornozelo, cotovelo e punho.
  Durante a artroscopia, o artroscópio é inserido na articulação por meio de um pequeno corte (incisão) na pele chamado de portal.
 

Artrite

  A artrite é uma inflamação articular que gera sintomas como dor, deformidade e dificuldade no movimento, que ainda não tem cura. Em geral, seu tratamento é feito com medicamentos, fisioterapia e exercícios, mas, em alguns casos, pode-se recorrer à cirurgia.
  A artrite pode ser causada por um traumatismo, excesso de peso, alimentação, desgaste natural da articulação ou devido a uma alteração no sistema imune de indivíduos pré-dispostos a tal. Ela pode ser classificada como artrite reumatoide, artrite séptica, artrite psoriática, artrite gotosa (gota) ou artrite reativa, dependendo da sua causa.

Articulações de charcot

  A doença articular neuropática ou artropatia neuropática, conhecida também por articulações de Charcot, pode ocorrer após uma lesão nervosa que comprometa a capacidade de perceber a dor originária de uma articulação.
   A doença esconde os sintomas relacionados às lesões e as fraturas mínimas, até que o dano acumulado destrói a articulação de forma permanente.
   Problemas de saúde como o diabetes, as doenças da coluna vertebral e a sífilis podem lesar os nervos que transmitem os impulsos sensoriais até as articulações.

Arterioesclerose

  As artérias são vasos sanguíneos que conduzem de forma centrífuga o sangue oxigenado. Normalmente, as paredes das artérias são lisas e elásticas, se acomodando aos movimentos de sístole (contração) e diástole (dilatação) cardíacas e regulando, assim, a pressão arterial.
  A arterioesclerose é uma condição degenerativa de endurecimento e espessamento das paredes arteriais que costuma provocar aumento da pressão arterial. Algum grau de arterioesclerose está presente em praticamente todas as pessoas acima de 50 anos, sendo um fenômeno normal do envelhecimento. Ela predomina no sexo masculino, sendo a principal causa de morte no mundo ocidental.

domingo, 15 de março de 2015

Arritmia

  Arritmia cardíaca é qualquer alteração no ritmo das batidas do coração, que pode fazer com que ele bata mais rápido ou mais lento, ou simplesmente fora de ritmo. Quando o coração bate a uma frequência menor do que 60 batimentos por 1 minuto chama-se bradicardia e quando o coração bate de forma mais acelerada, com uma frequência maior que 100 batimentos por 1 min, chama-se taquicardia. A frequência de batimentos cardíacos em um minuto considerada normal em um indivíduo em repouso, está entre 60 a 100.

Apneia

  Os principais sintomas de apneia do sono, um distúrbio em que a respiração do indivíduo é interrompida durante o sono, incluem:

-Roncar intensamente com pausas;
-Sono agitado acompanhado de transpiração;
-Sonolência durante o dia;
-Dificuldade de concentração;
-Irritabilidade, ansiedade ou depressão;


Apendicite

  A apendicite é uma inflamação do apêndice, que é um pequeno órgão localizado no lado direito do abdômen, que tem ligação direta com o intestino.

  A apendicite aguda causa uma dor intensa no lado direito e inferior do abdômen e outros sintomas, como vômitos, febre e enjoos e, geralmente, ocorre devido à entrada de fezes no apêndice. Neste caso, o apêndice deve ser retirado o mais rapidamente possível através de cirurgia para evitar uma apendicite supurada, que ocorre quando o apêndice se rompe, evitando também que ele libere bactérias na região interna do abdômen.

  A apendicite crônica é mais comum a partir dos 40 anos de idade, vai acontecendo alentamente e o indivíduo apenas sente uma dor abdominal generalizada durante meses ou anos, que pode ser amenizada com analgésicos e anti-inflamatórios.

Aneurisma

  Um aneurisma é caracterizado pela dilatação anormal de um vaso sanguíneo, provocado pelo enfraquecimento das paredes do vaso, trauma ou por alguma doença vascular.

Anemia perniciosa

  A anemia perniciosa, também chamada de anemia de Addison, é uma forma de anemia caracterizada pela redução no número de glóbulos vermelhos no sangue devido à incapacidade de o trato gastrointestinal de absorver adequadamente a vitamina B12.                                            
  A anemia perniciosa pertence, portanto, ao amplo grupo das anemias megaloblásticas, que consistem basicamente na deficiência de vitamina B12 no organismo. Somente quando ocorre má absorção desta substância pelo intestino é que a condição recebe o nome de anemia perniciosa.

Anemia hemolítica

  Anemia é a condição na qual o organismo não possui glóbulos vermelhos em quantidade suficiente. Os glóbulos vermelhos são responsáveis por fornecer oxigênio para os tecidos do corpo.
Em pessoas saudáveis, os glóbulos vermelhos duram por cerca de 120 dias antes de serem descartados pelo organismo. Na anemia hemolítica, os glóbulos vermelhos no sangue são destruídos antes do tempo normal, sem dar tempo de serem repostos pela medula óssea.

Anemia ferropriva

  Existem diversas causas para a anemia ferropriva, são elas:                                             
  Falta de ferro na alimentação: Continua sendo ainda a causa mais frequente de anemia ferropriva no mundo, principalmente em crianças abaixo de 2 anos e mulheres gestantes. No Brasil, estima-se que atinja 25 % das crianças até os 2 anos de idade e 21% até os 5 anos de idade. Alguns estudos no Brasil chegaram a apontar uma prevalência de anemia em 50% ou mais em crianças até os 5 anos de idade, que frequentavam escolas ou creches e Unidades Básicas de Saúde.
   Diminuição da absorção do ferro pela mucosa intestinal: Várias condições clínicas podem afetar a absorção de ferro na mucosa intestinal. São elas:                                            
  • Cirurgias que retiram partes do estômago e/ou intestino que afetam a absorção do ferro como gastrectomias por úlceras no estômago e cirurgia bariátrica que retira parte do estômago e do intestino para redução do peso
  • Parasitoses (verminoses) intestinais como ancilostomíase, causada pelo parasita Ancylostoma duodenales, que “roubam” o ferro dos alimentos antes destes ser absorvido pelo intestino
  • Trânsito intestinal acelerado, como nos casos de diarreias frequentes dificultando a absorção do ferro durante sua passagem pelo tubo digestivo que é o local de absorção deste
  • Doença Celíaca (enteropatia pelo glúten) que leva à diminuição da absorção do ferro causada pela inflamação crônica da mucosa intestinal e diarreias frequentes.

  Perda de sangue recorrente causada por:
  • Fluxo sanguíneo menstrual de grande volume e por muitos dias, condição chamada de hipermenorréia pelos ginecologistas. Também podem ser a causa de sangramentos vaginais excessivos os miomas uterinos
  • Sangramentos crônicos do tubo digestivo causado por úlceras gástricas ou duodenais, câncer gastrointestinal, hemorroidas, divertículos, doenças inflamatórias intestinais em fase aguda como Doença de Crohne Retocolite Ulcerativa, varizes esofágicas e parasitoses intestinais
  • Sangramentos constantes pelo nariz (epistaxe ) ou pela urina ( hematúria e hemossidenúria )
  • Doenças descamativas da pele que cursam com descamação cutânea excessiva.

Anemia falciforme

Anemia falciforme é uma doença hereditária (passa dos pais para os filhos) caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome falciforme. Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia. A hemoglobina, que transporta o oxigênio e dá a cor aos glóbulos vermelhos, é essencial para a saúde de todos os órgãos do corpo. Essa condição é mais comum em indivíduos da raça negra. No Brasil, representam cerca de 8% dos negros, mas devido à intensa miscigenação historicamente ocorrida no país, pode ser observada também em pessoas de raça branca ou parda.
 

Amigdalite


  A amigdalite é a inflamação e o inchaço nas amígdalas. Amígdalas são gânglios linfáticos localizados na parte superior da garganta e na parte de trás da boca. Elas ajudam a manter bactérias e outros germes longe de locais em que possam causar infecções.

Alergia medicamentosa


 Reação adversa a medicamento segundo a ANVISA é qualquer efeito nocivo, não intencional e indesejado de uma droga, observado nas doses terapêuticas habituais em seres humanos para fins terapêuticos, profiláticos ou diagnósticos. As reações adversas a medicamentos classificam-se em previsíveis e imprevisíveis.

Alergia


  Alergia ou reação de hipersensibilidade é uma resposta imunológica exagerada, que se desenvolve após a exposição a um determinado antígeno (substância estranha ao nosso organismo) e que ocorre em indivíduos suscetíveis (geneticamente) e previamente sensibilizados.

AIDS


  É uma doença que ataca o sistema imunológico devido à destruição dos glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A Aids é considerada um dos maiores problemas da atualidade pelo seu caráter pandêmico (ataca ao mesmo tempo muitas pessoas numa mesma região) e sua gravidade.
  A infecção da Aids se dá pelo HIV, vírus que ataca as células do sistema imunológico, destruindo os glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A falta desses linfócitos diminui a capacidade do organismo de se defender de doenças oportunistas, causadas por micro organismos que normalmente não são capazes de desencadear males em pessoas com sistema imune normal.